4 de abril de 2007

Da série "Comentando os comentaristas"

Recebi essa por indicação do nosso amigo Patrick, o cara da Futebol do Tigre.com.



Roberto Prado é formado em História e auxiliar administrativo na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). "Grandes merda", você deve ter pensado. Exatamente, caro tigrenauta. Grandes merda.



Grandes merda porque este cara tem uma coluna na (ótima) página FutebolSC. E aí é que a "grandes merda" toma devidas proporções; tanta que, excepcionalmente, me recuso a comentar este texto. Isso fica a cargo de vocês, nos comentários ou shoutbox.

Roberto Prado • 02/04/2007 às 11h55

O Lamaçal de Criciúma

Seria deselegante de minha parte dizer que o gramado do Heriberto Hülse, na tarde de ontem, se transformou em um “chiqueiro”. Pois não havia porcos correndo nele e a grama (ainda que contra a vontade) teimava em permanecer junto à lama que se amontoava.



Todavia, não é de hoje que no estádio do Criciúma E.C. a prática do futebol torna-se tarefa árdua, quase impossível. Na decisão da Série B contra o Fortaleza, o time cearense também foi vítima do mesmo algoz, em um jogo que poderia ter tido rumos diferentes.



Sorte do Avaí que ontem o clube que mais sofreu foi o próprio tricolor, que experimentou do próprio veneno. Pois o que se esperar do time mais técnico do campeonato, frente um mar de lama e tendo como adversário o “time da raça”, que cresce no momento certo?



Uma coisa é arranjar desculpas para qualquer outro clube catarinense; mas o Criciúma necessita, urgentemente, de um gramado de igual qualidade ao da Ressacada, do Scarpelli e também da Arena Joinville.



Até porque títulos nacionais, mais jogos internacionais disputados no início da década de 90, não garantem a beleza do espetáculo, a segurança de seus próprios jogadores e – por que não? – melhores resultados para o seu time, que é o melhor até aqui no campeonato.
Eu disse que não ia comentar, mas não dá pra ficar quieto depois dessa.

  • Deselegante é trazeres ao público que te lê (teu pai, tua mãe e teus amigos) uma menção ao termo "chiqueiro" numa ridícula comparação ao tão aclamado e elogiado gramado (lembrando: Revista Placar; Renato Marcília; Alex Escobar etc), do estádio Heriberto Hülse.

  • Quer dizer que os 4 a 1 aplicados na final de 2002 poderiam ser do Fortaleza? Futebol quase impossível... Parece até que não viu o Paulo Baier jogar.

  • Igual qualidade do Scarpelli?

  • "Tendo como adversário o 'time da raça'"... Peraí, a gente jogou contra o Avaí ou contra o Próspera?
Se você gostou desta coluna (tanto quanto eu), pode enviar uma mensagem pra esse rapaz no e-mail roberto.prado@futebolsc.com



Em tempo: O gramado do Tigre precisa ser mudado sim. Até que que coloquem grama folheada a ouro, jamais será digno de fazer parte do Criciúma Esporte Clube.

Um comentário:

Anônimo disse...

Na verdade ele tem um fundo de razão, a drenagem está muito ruim, pois no segundo tempo parou de chover e era para não existir mais poças de água. Mas perdeu toda credibilidade ao se referir o estádio de chiqueirão.
Abs
Rafa Zaneti

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